terça-feira, 29 de setembro de 2009

Máscaras

Notem isso: Zorro: mascarado; Homem-aranha: mascarado; O Máscara: mascarado. E outros tantos heróis mascarados ou carnavalescos dessa vida. Agora... Por que a (droga da) máscara? Por quê? Coisa mais desconfortável!
- Ããã... Pra esconder suas identidades?
- Sim, meu caro Sócrates, sim... Estais aprendendo! Mas ainda há algo de misterioso. O que há por trás dessas fantásticas máscaras?
(pensa...)
- O rosto dessas pessoas?
- Surpreendente, Sócrates! Você é acima da média!
O que quero dizer, meus camaradas, é que há algo de excepcional nas próprias máscaras. O que é que elas proporcionam?
- Só sei que nada sei.
- Não tem importância. Um dia você saberá.
Já que a conversa não anda pela própria vontade, vamos vomitar aqui o que venho lhes dizer e que tento deixar o máximo interessante possível.
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O fato é que todos nós (ou a maioria) já ouvimos dizer “as máscaras estão caindo”.
(interrompe)
- Sócrates, passe a matéria de hoje para o Platão que ele tá doente e não vem.
- Tudo bem.
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Continuando... Vocês já pensaram que a felicidade é o fim último que todos nós buscamos?
- Aristóteles! Tire o dedo da boca!
Aff... Vamos dar um passeio. Aqui é impossível de se conversar.
(alguns minutos depois)
Então, se todos buscamos a felicidade, por que é que somos tão tristes? Por que não fazemos o que realmente desejamos? Bom, é simples: por medo. Pense um pouco.
Já reparou que em todas as circunstâncias nas quais poderíamos comprometer nossa imagem, usam-se máscaras? Não digo profissionalmente, mas quando fazemos algo realmente diferente ou necessário. Os heróis que utilizei de exemplo, por exemplo, quando precisam levantar e bater o peito contra alguma coisa que está errada, eles usam máscaras. No carnaval muita coisa acontece, mas hoje nem se usam máscaras. As coisas, as roupas vão caindo de acordo com o ritmo da coisa.
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Em outras palavras, digo que só de máscaras é que somos felizes. Sem elas inicia-se uma longa farsa, uma tragédia, na qual todos fingem agir de acordo com o Script Maior e atua-se de maneira mais suave possível. Formamos quase a paisagem de toda a peça, na qual só aparecem as pessoas que realmente têm talento e coragem.
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Na real, o único lugar que somos quem somos, digo sem as máscaras, é no banheiro. Somos seres psicologicamente inseguros diante do social. Somos psicopatas-de-banheiro.

4 comentários:

Mileto disse...

Só uma viagem no meu teclado tá? \o/

Letícia Freire de Moraes disse...

Tales, eu tenho medo! :s

Não de fazer o que realmente quero, de tirar minhas máscaras... Mas de ser uma evidente-sem-cura-declarada psicopata-de-banheiro. O.o HAHAHAHAH Tu sabes que não fujimos disso. Quem foje, morre. Sempre morre!

Mais uma vez, teu cérebro bombardeando-nos de livres e psico-inseguros pensamentos revolucionários.
:D

Mileto disse...

"Quem foge, morre. Sempre morre". É isso aí! Ou tu entra na linha ou tu já era.. Formiga útil, formiga boa =)

Letícia Freire de Moraes disse...

Puts, sem comentários pro meu "foje" com j... ¬¬' ahsdifgasiudygai