quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vida: cinco sentidos e uma razão

Começo com o seguinte enrola-neurônio:
“E o que será dos loucos quando sua loucura tiver cura?
E o que será de nós quando descobrirmos que os loucos detêm a cura?
Os sábios sem os loucos são nada. E os loucos sem os sábios, continuam loucos.
Os loucos não devem nada a ninguém. Eles não passam a vida contemplando idéias, mas vivem errando e acertando e servindo de exemplo aos sábios que os reconhecem. No fundo, o louco é um sábio. E o sábio é um louco quando percebe que um louco é um sábio.”
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Assim foi na história. E assim sempre será. Afinal de contas, loucos somos nós, que vemos razão e lógica em coisas onde não há. Loucos somos nós quando defendemos a Amazônia sem nunca ter estado lá. Loucos somos nós quando acreditamos que estamos lendo isso. Esse mundo virtual não existe, nem as letras, nem os pensamentos.
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É tudo energia. E a energia é o que, senão uma metáfora da ciência? E a ciência é o que, senão uma coleção de metáforas? Claro que a ciência prevê alguns fatos. Mas os fatos não existem. O que existe são apenas interpretações. O mundo é o que você faz dele. A ciência é tão boa quanto for sua tecnologia. Além disso, quem garante que uma reação química que deu certo infinitas vezes venha a dar certo da próxima vez? O mundo não é exato. E a menor distância entre dois pontos não é uma reta, sinto muito. De acordo com a própria ciência moderna, a menor distância entre dois pontos é uma curva. Albert explica.
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Mas a pergunta continua: O que será dos loucos quando sua loucura tiver cura? O que será de nós quando descobrirmos a Verdade? (e a ciência for perfeita, a vida for infinita, o mundo for reto...?) Infinitas são as dúvidas. O que importa é só essa coceirinha chamada curiosidade.

2 comentários:

Letícia Freire de Moraes disse...

Dá pra ter uma noção bem boa da tua imaginação nessa hora, Tales. Tipo, todas aquelas questões completamente confusas que se misturam e que são difíceis de formar e entender... Você conseguiu formar e conseguiu entender, mas não sai disso. Porque não é pra sair, não é? Não dá! Afinal, quem responde a tudo isso? Quem somos nós pra entender algo mais além das nossas próprias perguntas? Na verdade a gente acha que sabe perguntar porque sempre foi assim. Somos os loucos da vez. Somos os normais da hora. Somos a resposta pra todas as perguntas, inconcientemente e indefinidamente!

Mas, a verdade não se descobre. Ela apenas se é, sem ser sabida. Triste, mas, fim-finalidade de nos encher de curiosidade. [não era pra rimar! ¬¬]

Curti o post, Tales.
Viajei bastante com ele. ^^
Mas continuo cheia de sentidos e com razão nenhuma!
ahahahahahah

Mileto disse...

Hahaha é isso mesmo! Voce entendeu bem a idéia-sem-idéia que tentei passar. Essa coisa... essa frustração quando se tenta buscar alguma resposta e não a encontra. É difícil mesmo compreender o vazio que deixa, mas é bom saber que as perguntas nos dão certo conforto. De alguma forma, elas nos norteiam para algum lugar. danke pelo comentario =)