Escrevi uma coisa... Na verdade, ando sempre escrevendo coisas. Coisas que me transbordam, coisas que me calam, coisas mudas que, dentro ou fora de mim, são coisas puras; e são reais! Já escrevi carta, já direcionei depoimento, já fiz da minha palavra o meu meio de dizer que amo ou de dizer que odeio. Desta vez, escrevo para falar. Ainda que seja lendo. serão as minhas palavras.
Não sei se já disse "obrigada" o bastante ou o suficiente... também não sei quantas vezes o meu dizer foi aparentemente sincero. Não sei se já fiz o bastante por alguém... também não sei se alguém já mereceu de verdade o que eu fiz. Não sei se mereço a eternidade... nem mesmo sei se ela existe! O que eu sei hoje, o que sei agora, como única coisa possível e aceitável de saber, é que amo e amo de verdade. Não desesperada nem superficialmente. Amo daquele jeito simples e bonito de amar. Daquele jeito que te comove todas as vezes que tens consciência do fato. Daquele jeito que te deixa leve e que te faz querer parar o tempo. Amo a beleza que o amor me dá. A beleza que as coisas ganham quando se ama.
Amo porque amo, sem precisar de mais nada.
Porque, só por amar, (e por assim dizer, eu amo) já encontrei a felicidade.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O Tipo, quê tipo?
Percebi: você não faz o meu tipo.
Mas, e de que tipo acha que sou?
Sou do tipo que não se tipa,
do tipo que não se dá.
Sou a favor da tua contra-opinião.
Sou a língua que você não fala,
o colorido em preto e branco,
a liberdade de um viajante sem mala.
Mas, e de que tipo acha que sou?
Sou do tipo que não se tipa,
do tipo que não se dá.
Sou a favor da tua contra-opinião.
Sou a língua que você não fala,
o colorido em preto e branco,
a liberdade de um viajante sem mala.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Desde sempre, 1 sozinho.
É como se ele não conhecesse vínculos, como se não criasse longos relacionamentos, como se o círculo imaginário de conhecidos amigos ficasse tão mísero, pequeno, a ponto de não caber sequer uma pessoa, objeto ou mesmo sentimento. Numa barreira de isolamento, intransponível e egoísta, fez caber apenas o que achou necessário: o próprio corpo e a própria alma.
Não caminha, (não como aquele caminhar quase saltitante, simpático e faceiro de quem experimenta uma alegria invisível) apenas desloca-se de um lugar à outro, buscando sempre um ponto fixo pra se instalar.
Não fala, (não como aquele jeito expressivo de quem transborda até pelas narinas palavras que surgem na idéia) apenas expõe opiniões e só o faz quando acha verdadeiramente necessário.
Uns olhos... Ah, aqueles olhos! Uns olhos de quem não te olha, de quem não te fita e não te liga. Olhos que dizem nada, olhos que escondem tudo. Não são olhos que procuram, que passeiam, olhos contentes. São olhos vazios, negros e indiferentes. Olhos de quem espera. Pelo quê? Isto ainda não é da minha conta. (:
Não caminha, (não como aquele caminhar quase saltitante, simpático e faceiro de quem experimenta uma alegria invisível) apenas desloca-se de um lugar à outro, buscando sempre um ponto fixo pra se instalar.
Não fala, (não como aquele jeito expressivo de quem transborda até pelas narinas palavras que surgem na idéia) apenas expõe opiniões e só o faz quando acha verdadeiramente necessário.
Uns olhos... Ah, aqueles olhos! Uns olhos de quem não te olha, de quem não te fita e não te liga. Olhos que dizem nada, olhos que escondem tudo. Não são olhos que procuram, que passeiam, olhos contentes. São olhos vazios, negros e indiferentes. Olhos de quem espera. Pelo quê? Isto ainda não é da minha conta. (:
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