sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Preso no Tempo, por Tales Struecker

E eu fiquei
e ninguem soube de nada.
E eu fiquei
a olhar para o não, para o nada.
O vácuo: o espaço entre os tenistas
ativos e rapidos.
E seus gritos ressoavam nos meus ouvidos atentos.
os meus olhos, porém, lentos.
Senti o mundo oscilar em ritmo da respiração.
Vi a bola parada no ar e o ar esperando ação.
Era de se imaginar que a minha divagação,
a minha viagem, voltasse ao normal,
mas não.
E fiquei
e ninguem soube de nada.

3 comentários:

Letícia Freire de Moraes disse...

"Senti o mundo oscilar em ritmo da respiração."

Parte preferida. ^^

Mileto disse...

o mais dificil foi lembrar de toda a experiencia daquele dia xD
ps: o meu outro comentario foi abduzido... será isso fruto do trabalho incessante das mesmas formigas que encontrei na cozinha?
(continua no proximo episodio)

Letícia Freire de Moraes disse...

"será isso fruto do trabalho incessante das mesmas formigas que encontrei na cozinha?"

"E fiquei
e ninguem soube de nada"

ahdfuyasgdifauydgfaiu
Só as formigas devem saber, mesmo.
(: