segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Imperativo: vá nadar!

Bá! Agora estou sentado a escrever aqui em frente ao computador. Descrevo uns detalhes como o vento que entra por uma janela e sai por outra, fazendo uma corrente de ar fresco vindo da rua noturna, um ronco de automóvel ao longe ouvi, um leve cansaço propício para a transfusão do pensamento inconsciente para dentro do que escrevo e uma dor na nuca que já me saturou a paciência.

Só coisas irrelevantes. Não tenho a mínima intenção de prender sua atenção mais um minuto. Antes desejo que o leitor querido vá fazer nada, literalmente, do que ler o que tenho aqui escrito.

O que eu escrevo, escrevi e escreverei não tem a mínima importância. Vai-te agora fazer nada. E sozinho! Só assim sentirás o que eu sinto e desejo escrever e que as palavras não me serviram para isso. Vá então fazer nada, só assim deixamos de ser formigas.

Afinal, a fábula da cigarra e da formiga foi sempre injusta! Ser cigarra tem enormes vantagens...

Pela quarta vez e ultima vez: vá fazer nada.

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