São ônibus, carros, motos, bicicletas, pessoas, bebês, cachorros. Os primeiros raios de sol fazem emergir esses seres diurnos que saem de suas tocas, de seus pombais, para a correria do dia, essa emergência-urgência eterna em busca da sobrevivência inconseqüente.
Este é o formigueiro humano em que vivo, de outros tantos semelhantes espalhados pelo mundo, com suas idéias efervescentes, sua insegurança e fragilidade própria de toda espécie parasita, tão dependente, tão exposta.
Como são pequenos e admiráveis esses seres adestrados, esse organismo pluricelular. Pena que apesar de toda a sua capacidade intelectual restem ainda certos indivíduos com dimensões psicológicas tão ínfimas e um ego tão inflamado que são verdadeiros vírus, maçãs podres na fruteira.
O caos. O caos organizado reflete a incomunicabilidade, a falta de consenso dessa espécie quando ameaçada por um perigo iminente. A racionalidade é esgotada pelo medo e determina a i-reação frente à extinção e a manipulação dos mais fracos pelos mais inteligentes. Essas épocas de crise são marcos de mudanças nas ordens social, política e econômica na vida do formigueiro.
Esse aquecimento global talvez (espero) venha a ocasionar uma erupção de melhores idéias, melhores condições nesse habitat. O grande problema em se tratando dos nós humanos é o fato de vivermos sempre na esperança.
4 comentários:
Parece lixo de livro didatico, aquelas contribuiçoes de autores aspirantes =)
quanto mais eu me leio, menos eu sei o que se passava na minha cabeça na hora... e menos eu sei quem realmente escreve em mim o.o
malditas formigas
E quanto maoir a expectativa, maior a frustrração.
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