sábado, 10 de abril de 2010

Pramanhã.

Uma úlcera fazendo festa no meu estômago. O frio vindo das paredes e janelas e chão para os meus pés e pernas e tronco e dedos. Nada de lubrificante nos meus olhos. Uma idéia vinda na cabeça: Eu tenho perdido o meu tempo.
Uma luz numa janela de um quarto de uma bolha. Uma cama vazia, uma música lenta, uma brincadeira de esconder num mundo de possibilidades. Uma idéia pairando na cabeça: Eu tenho perdido o meu tempo.
Um pensamento distante de um conceito incerto de uma pessoa esperta. Uma vida presente na palma da mão que aperta o crânio que leva um tiro. Uma idéia fixa na cabeça: Eu tenho perdido o meu tempo.

Mas amanhã é sempre um novo dia.

Nenhum comentário: